O nome do blog é baseado no título de um filme espanhol chamado "A língua das Mariposas" de 1999. O filme tem como principais mensagens a aprendizagem como fonte de prazer e de crescimento e a liberdade como função primeira da educação. Nele vemos o professor ensinando os alunos a apreciarem o ato de aprender. E essa, acredito, é a nossa missão, despertar nos alunos o prazer de aprender, e a leitura é um dos principais instrumentos para adquirir o conhecimento.

O filme também traz como cenário a Guerra Civil Espanhola e assim, a liberdade que o professor ensina aos seus alunos contrapõe-se à dura realidade. Vemos aqui também outra missão da escola: formar sujeitos competentes para modificar a realidade social.

As responsabilidades são muitas, mas com competência, paciência e muito amor podemos formar cidadãos críticos, conscientes e, principalmente, bons. Assistam ao filme, colegas!

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Experiência de Leitura de Denize Guedes



Mrs. Ferrars morreu na noite de 16 para 17 de setembro – uma quinta-feira. Mandaram me chamar às oito da manhã de sexta-feira, dia 17. Não havia nada a fazer. Ela já estava morta há algumas horas.”[...]
Assim começa o livro que me raptou para o mundo da leitura, e no qual ainda estou presa por vontade, O assassinato de Roger Ackroyd da minha amada Agatha Christie. Com essa escritora aprendi a fazer deduções, a prestar atenção em detalhes, a desconfiar de fatos e, principalmente, a gostar de ler.

Através da leitura dos romances policiais comecei a alçar voos mais altos e ler livros mais complexos como os eruditos, nacionais e internacionais.  E tudo isso começou na escola, mas não na sala de aula, pois só lia para obter notas e, assim, a leitura se tornava um sacrifício, uma obrigação. Tomei gosto pela leitura em um local muito agradável na escola– a biblioteca. Pegava um livro, olhava, cheirava (e que cheiro bom tem os livros!) e ia para casa abraçada com ele, totalmente apaixonada. Quando não conseguia me decidir sobre qual livro levar, só fechava os olhos,passava os dedos pelos livros e capturava um. Que sensação maravilhosa lembrar disso! Fazendo uma adaptação livre do poema de Manuel Bandeira posso dizer que   “- O livro foi meu primeiro namorado”.

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